MIRIORAMA

MIRIORaMA, um álbum no Flickr.

Miriorama é um jogo de salão, popular nos centros urbanos do século XVIII e XIX, que consiste em recombinar fragmentos de um panorama real ou imaginário, rearranjando-o de múltiplas maneiras, originando um número quase infinito de representações de paisagens.
É também proposta que utiliza o mote deste jogo na produção de imagens, propondo a construção coletiva de um painel em grande escala, uma ferramenta investigativa que nesta configuração explorou um universo de arte popular que faz parte da coleção do SESC de Arte, selecionada para a mostra Eu vi uma História.

A base do Miriorama foi construída em formato de semi circulo, em chapas de compensado brancas pintadas com tinta acrílica de base magnética, foi suporte para o desenvolvimento de uma situação visual coletiva desdobrada ao longo de um mês de trabalho. Ponto de convergência, condensação, decantamento, propiciou o desenvolvimento de narrativa visuais diversificadas. Durante essa ação imagens gráficas em papel adesivo e manta magnética, foram um dispositivo de participação desenvolvido junto o público e disposto no painel, compondo em relação as imagens e vídeos projetados, em sobreposição e justaposição, permanecendo ao final como um registro material da ação.

Instalação, realizada em 2013 colaboração com Matheus Giavarotti, # Tralha Audiovisual participação de Fabrício Lopez, Paulo Penna e Otávio Zani. Durante a exposição Eu Vi uma história - SESC Santos.